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5 dicas para manter as crianças ativas nas férias

Movimento é crescimento. E não se trata apenas de crescimento físico, mas também mental. Ao exercitarem todas as partes do seu corpo - cabeça, tronco e membros - as crianças mostram-se mais maduras, desenvoltas e, sobretudo, alegres!

Sabemos que é uma perspetiva cliché, mas permitir que as crianças fiquem horas a fio (às vezes dias) sem exercitar a sua capacidade criativa e de resolução de problemas, não é, de todo, positivo para o seu crescimento. Diríamos mais: sem exercício físico ou mental, e sem uma rotina previsível, o comportamento de qualquer criança torna-se monótono e enfadonho, originando pessoas preguiçosas, acanhadas e, muitas vezes, tristes.

Porque é o movimento tão importante para qualquer um de nós, em especial para as crianças?

●    Melhora a saúde física
O exercício regular ajuda as crianças a desenvolverem força muscular, flexibilidade, coordenação motora e resistência cardiovascular. Além disso, ajuda a prevenir problemas de saúde como a obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares.

●    Apura o desenvolvimento cognitivo
Tanto o exercício físico, como o mental, podem melhorar a função cerebral, incluindo a concentração, a memória e o raciocínio.

●    Estimula a saúde mental
Manter a atividade física e mental equilibradas liberta endorfinas, neurotransmissores responsáveis pela sensação de bem-estar e redução do stress.

Posto isto, as férias são sempre um desafio gigante para quem cuida dos miúdos e é por isso que lhe sugerimos algumas atividades para que as crianças se divirtam e continuem a aprender nas férias:

1.    Promova brincadeiras em grupo
É fundamental que as crianças não se isolem. Estar com os seus pares permite-lhes socializar, promove a criatividade, a troca de ideias e desenvolve o sentido de humor. Permita que os seus filhos saiam para a rua para andar de bicicleta ou fazer outro desporto adequado à sua idade e condição física. Ensine-lhes aquelas brincadeiras mais simples que aprendeu em criança, como jogar ao elástico, ao mata ou ao 35 Humano. Se lhes apetecer estar em casa, organize sessões de cinema, ateliers de pintura ou jogos de tabuleiro. Em grupo, é difícil as crianças não adorarem!

2.    Faça uma viagem
Ou pequenas viagens, se não conseguir organizar uma viagem longa. Sair da zona de conforto também é importante para eles e uma viagem é um despertar para novos estímulos, novas aprendizagens. Não precisa de ir muito longe ou gastar muito dinheiro: apanhar o autocarro, o comboio ou o barco podem ser suficientes para aprender a observar como as pessoas se comportam na rua, conhecer novos lugares e projetar viagens futuras. 

3.    Procure uma biblioteca
Não deixe de estimular a leitura. Provavelmente, existirá “o livro antes de adormecer”, mas levá-los a uma biblioteca permite-lhes procurar e descobrir livros que não têm em casa, e com os quais têm possibilidades infinitas de aprendizagem. Por outro lado, nas bibliotecas podem assistir a sessões de leitura feitas por animadores(as), jogar jogos de tabuleiro ou pintar. Com sorte, ainda encontram ou fazem novos amigos. E nunca se sabe se não serão para a vida inteira!

4.    Ar livre, sempre!
Nunca duvide disto. O ar livre, a luz natural, as paisagens, são essenciais para que os seus filhos continuem a crescer com saúde. A praia é uma escolha óbvia, mas há outras: acampar, fazer um piquenique e apanhar fruta num pomar (sabia que pode fazer isso na zona de Torres Vedras, onde é possível apanhar pêra-rocha, e no Fundão, onde podem passear na rota das cerejas, em Alcongosta?), são apenas algumas das atividades que podem divertir e ensinar os seus filhos.

5. Envolva as crianças na rotina
Embora possam estar livres das tarefas escolares, é importante haver uma rotina mais ou menos previsível. Por exemplo, deitar e acordar a uma hora conveniente para as suas idades - uma boa rotina de sono é imprescindível-, arrumar o quarto, ajudar a tratar dos animais de estimação, arrumar os brinquedos. Podem ser tarefas simples, mas que os eduquem para a partilha de tarefas e para o sentido de responsabilidade.

Não quero ser um/a pai/mãe extremista... E os tablets? 

Não se preocupe, porque há tempo para tudo, tablets incluídos, se os seus filhos tiverem mais de 6 anos. Mas atenção: o tempo recomendado em frente a um tablet é de 1 a 2 horas e convém cumprir, até porque queremos criar hábitos saudáveis que perdurem no tempo. Se tudo correr bem, crianças saudáveis dão origem a adultos saudáveis também. Confie.

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