(Re) Aprender a falar: a importância da terapia da fala
Há sinais aos quais devemos estar atentos, quer se trate de recém-nascidos, enquanto estão a aprender a falar, adultos em idade ativa ou seniores. Sempre que se verifiquem alterações no domínio da comunicação, linguagem (oral ou escrita), articulação, fluência, voz, audição, motricidade oro-facial, sucção, mastigação e deglutição, deve recorrer-se à avaliação de um Terapeuta da Fala considerando como sinais de alerta: No processo, o terapeuta da fala pode ser essencial, tal como (re) aprender a falar:
No recém-nascido
- Engasgos frequentes durante a amamentação ou biberão;
- Períodos de alimentação demasiado longos (mais de 30 minutos);
- Ausência de reação a sons do meio envolvente.
Nas crianças e/ou jovens
- Não apreender a falar até por volta dos 2 anos de idade;
- Não compreende o que lhe é transmitido;
- Não interage com os pares e/ou adultos;
- Dificuldade em aceitar novos alimentos;
- Troca os sons a nível da fala, leitura e escrita;
- Voz rouca com frequência;
- Engasgos, tosse ou dificuldade na mastigação;
- Alterações na fluência (gaguez).
Nos adultos e/ou idosos
- Voz rouca e fraca, períodos de ausência de voz (afonia), cansaço ao falar, sensação de objeto estranho na garganta, dor, entre outros;
- Alterações na fala, compreensão e alimentação após lesão neurológica (e.g. AVC e TCE) ou em doenças degenerativas (e.g. Parkinson e Alzheimer).
O Terapeuta da Fala pode prevenir problemas na criança e no adulto (educadores, professores e auxiliares de educação) a partir da realização de rastreios auditivos e vocais e da implementação de check-list de Linguagem e Comunicação/Interação nos diferentes contextos (instituições de ensino pré-escolar, escolar e universitário).