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Outubro Rosa: do rastreio ao diagnóstico do cancro da mama

Revisão Científica
Conhecer os eventuais sintomas e tratamentos do cancro é o melhor caminho para perder o medo. Passamos revista a alguns momentos de um processo que faz cada vez mais parte da nossa realidade – em nome próprio ou de terceiros.

O choque do diagnóstico, os tratamentos e os seus efeitos, as limitações e a incerteza quanto ao futuro. Há um turbilhão de sentimentos quando se ouve a palavra “cancro”. Com os avanços da medicina e da tecnologia, a probabilidade de cura é cada vez maior. A investigação cientifica mostra também que a probabilidade de virmos a ter cancro depende muito dos hábitos e estilos de vida. Aprenda a lidar com a doença e melhore o seu dia-a-dia.

A importância do diagnóstico precoce

Segundo a Liga Portuguesa Contra o Cancro são detetados, anualmente, em Portugal, cerca de 7.000 novos casos de cancro da mama. O cancro da mama é um tumor maligno que se inicia nas células da mama e que atinge maioritariamente as mulheres. “O diagnóstico precoce, associado ao tratamento correto e a uma quimioterapia cada vez mais eficaz, ditam o sucesso do seu tratamento”, afirma Fernando Lage, coordenador da Unidade de Imagiologia do Hospital Lusíadas Lisboa. A partir dos 40 anos deve fazer uma mamografia anualmente ou de dois em dois anos, segundo o especialista. Se tiver antecedentes familiares, fale com o médico sobre a possibilidade de a fazer antes dessa idade. A prevenção é a melhor forma de evitar a doença. Estar atento às alterações do corpo e procurar ajuda de um especialista é essencial.

Conhecer os riscos

Sabia que existem medidas que podem ajudar a reduzir o risco de ter cancro? Algumas pesquisas revelam que um terço das mortes por cancro está relacionado com os hábitos de vida não saudáveis como o consumo de tabaco, álcool, alimentação desequilibrada e rica em gorduras. Mudar os hábitos é um importante passo.

  • Opte por uma dieta mais saudável e não salte refeições;
  • Se fuma, tente deixar ou reduza. O tabagismo está associado ao aparecimento de muitas doenças, incluindo o cancro;
  • Não se esqueça de praticar desporto e tenta fazer, pelo menos, 30 minutos de exercício diariamente.

Lidar com o diagnóstico

Apesar de todos os avanços da medicina, a palavra 'cancro' continua a provocar medo. Procure um especialista e coloque todas as suas dúvidas. “Como radiologista, procuro explicar bem a gravidade da situação. Sou o mais objetivo possível”, afirma Fernando Lage, da Unidade de Imagiologia do Hospital Lusíadas Lisboa. Confiar na equipa médica que o acompanha é muito importante. São eles que irão delinear uma estratégia de tratamento e de recuperação da doença. As unidades de saúde do grupo Lusíadas têm equipas qual fazem parte oncologistas, cirurgiões gerais, pneumologistas, cirurgiões torácicos, radioterapeutas, especialistas em medicina nuclear e, sempre que necessário, todas as outras especialidades.

Acompanhamento familiar

Em qualquer fase deste processo, o envolvimento da família e amigos é determinante para a recuperação do paciente. Quem está mais próximo deve entender que possam existir oscilações de humor, falta de apetite e de sono no paciente. Fale abertamente com as pessoas que lhe são mais próximas. É importante que se sinta apoiado e reconfortado para o motivar a continuar os tratamentos. Procure acompanhamento psicológico para ajudar a ultrapassar o processo.

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Dr. Fernando Justo Lage

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Hospital Lusíadas Lisboa

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