Vacina da gripe: tudo o que deve saber para evitar a gripe
Por que devemos tomar a vacina da gripe?
A gripe é uma doença aguda provocada por um vírus, que afeta predominantemente as vias respiratórias. É contagiosa, e transmite-se através de partículas de saliva ou contacto direto (por exemplo, através das mãos) de uma pessoa infetada.
Quem deve tomar a vacina da gripe?
A vacinação contra a gripe é fortemente recomendada para os seguintes grupos prioritários, segundo a Direção-Geral da Saúde, nas suas recomendações atualizadas para a época 2020/2021:
- Pessoas com idade igual ou superior a 65 anos;
- Doentes crónicos e imunodeprimidos (a partir dos 6 meses de idade, incluindo mulheres a amamentar);
- Grávidas para proteção de evolução grave da gripe durante a gravidez e para proteção dos filhos durante os primeiros meses de vida;
- Profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados (por exemplo, em lares de idosos);
- Pessoas incluídas em certos contextos (3.A.).
Recomenda-se também a vacinação às pessoas com idade compreendida entre os 60 e os 64 anos.
Grupos abrangidos pela vacinação gratuita na época 2020/2021
1. Pessoas com idade igual ou superior a 65 anos; 2. Grávidas; 3.A. Pessoas, com mais de 6 meses de idade, nos seguintes contextos:
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- Residentes em instituições, incluindo Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas, Lares de Apoio, Lares Residenciais e Centros de Acolhimento Temporário;
- Utentes de Serviço de Apoio Domiciliário;
- Doentes na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados;
- Pessoas apoiadas no domicílio pelos Serviços de Apoio Domiciliário, com acordo de cooperação com a Segurança Social ou Misericórdias Portuguesas;
- Doentes apoiados no domicílio pelas equipas de enfermagem das unidades funcionais prestadoras de cuidados de saúde ou com apoio domiciliário dos hospitais do SNS;
- Doentes internados em unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde, que apresentem patologias crónicas e condições para as quais se recomenda a vacina (ver mais aqui). Os doentes poderão ser vacinados durante o internamento ou à data da alta;
- Reclusos nos estabelecimentos prisionais.
3.B. Pessoas, com mais de 6 meses de idade, com as seguintes patologias crónicas ou condições: * Com declaração médica referindo explicitamente a sua inclusão num destes grupos de risco.
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- Diabetes Mellitus;
- Terapêutica de substituição renal crónica (diálise);
- Trissomia 21;
- Submetidas a transplante de células precursoras hematopoiéticas ou de órgãos sólidos;
- A aguardar transplante de células precursoras hematopoiéticas ou de órgãos sólidos*;
- Fibrose quística*;
- Défice de alfa-1 antitripsina sob terapêutica de substituição*;
- Patologia do interstício pulmonar sob terapêutica imunosupressora*;
- Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória, da eliminação de secreções ou com risco aumentado de aspiração de secreções*;
- Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica*
- Imunodepressão *
- Primária;
- Secundária a doença;
- Secundária a terapêutica.
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4. Saúde Ocupacional:
- Profissionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), incluindo estudantes em estágios clínicos;
- Profissionais dos estabelecimentos referidos em 3.A.;
- Bombeiros com contacto direto com as pessoas pertencentes aos grupos prioritários;
- Profissionais dos Estabelecimentos Prisionais.
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Patologias crónicas e condições para as quais se recomenda a vacinação
Recomendações da DGS.
Patologia respiratória
- Exemplos:
- Asma sob terapêutica com corticoides inalados ou sistémicos;
- Doença pulmonar obstrutiva crónica (bronquite crónica, enfisema pulmonar), fibrose quística, fibrose pulmonar intersticial, pneumoconioses, displasia broncopulmonar.
Patologia cardiovascular
- Exemplos:
- Cardiopatia congénita;
- Cardiopatia hipertensiva;
- Insuficiência cardíaca crónica;
- Cardiopatia isquémica.
Patologia renal
- Exemplos:
- Insuficiência renal crónica;
- Síndroma nefrótica.
Patologia hepática
- Exemplos:
- Cirrose;
- Atresia biliar;
- Hepatite crónica.
Patologia neuromuscular
- Exemplos:
- Com comprometimento da função respiratória, da eliminação de secreções ou risco aumentado de aspiração de secreções.
Patologia hematológica
- Exemplos:
- Hemoglobinopatias.
Imunosupressão
- Exemplos:
- Primária;
- Secundária a doença:
- Infeção por VIH;
- Asplenia ou disfunção esplénica.
- Secundária a terapêutica:
- Quimioterapia imunossupressora (antineoplásica ou pós-transplante);
- Terapêutica com fármacos biológicos ou DMARDS (Disease Modifying AntiRheumathic Drugs);
- Tratamento atual ou programado com corticoides sistémicos por mais de 1 mês com:
- Dose equivalente a ≥ 20 mg de prednisolona/dia (qualquer idade);
- ≥2mg/kg/dia para crianças com <20kg.
Doenças metabólicas
- Exemplos:
- Doenças hereditárias do metabolismo.
Diabetes mellitus
- Exemplos:
- Tipo 1;
- Tipo 2 em tratamento com antidiabéticos não insulínicos ou insulina.
Doenças genéticas
- Exemplos:
- Trissomia 21;
- Défice de alfa-1 antitripsina sob terapêutica de substituição.
Obesidade
- Exemplos:
- Índice de Massa Corporal (IMC) ≥30.
Transplantação
- Exemplos:
- Órgãos sólidos ou medula óssea. Inclui pessoas submetidas a transplante e a aguardar transplante.
Terapêutica com salicilatos
- Exemplos:
- Crianças e adolescentes (6 meses a 18 anos) em terapêutica prolongada com salicilatos (risco de desenvolver a síndroma de Reye, após a infeção por vírus da gripe).
Quando tomar a vacina?
"Em 2020, em contexto de pandemia de COVID-19, foram tomadas medidas excecionais e específicas no âmbito da vacinação gratuita contra a gripe, nomeadamente o início mais precoce em relação aos anos anteriores, a vacinação faseada e a inclusão na gratuitidade dos profissionais que trabalham em contextos com maior risco de ocorrência de surtos e/ou de maior susceptibilidade e vulnerabilidade", esclarece a DGS.
1ª fase da vacinação gratuita
Tem início a 28 de Setembro e destina-se à vacinação em determinados contextos, incluindo residentes, utentes e profissionais de estabelecimentos de respostas sociais, doentes e profissionais da rede de cuidados continuados integrados, profissionais do SNS e às grávidas.
2ª fase da vacinação gratuita
Tem início previsto a 19 de outubro e integrará os outros grupos alvo abrangidos pela vacinação gratuita, incluindo os cidadãos com idade igual ou superior a 65 anos. A vacina deve ser administrada durante o outono/inverno, de preferência até ao fim do ano civil.
Transmissão e sintomas da gripe
- A transmissão pode dar-se 2 dias antes dos sintomas surgirem ou até 7 dias depois;
- Os sintomas mais frequentes são mal-estar, dores musculares e febre alta;
- Numa pessoa saudável dura entre 3 a 4 dias e demora cerca de 2 semanas até que se dê a recuperação total;
- Em pessoas idosas ou doentes crónicos este período pode estender-se e provocar complicações, nomeadamente pneumonia e descompensação de doenças já existentes (asma, diabetes, doença cardíaca ou renal).
Como prevenir a gripe
- Higiene
Lavagem adequada e frequente das mãos. Deverá ser feita sempre que espirre, se assoe ou se tiver contacto direto com pessoas infetadas.
- Vacinação
A vacina da gripe pode ser adquirida nas farmácias, mas a sua administração deverá ser realizada em meio diferenciado, humano e técnico, pois a sua administração não é inócua a complicações (embora raras). No grupo Lusíadas a segurança do cliente é uma das principais preocupações, pelo que todos os elementos da equipa de Enfermagem responsáveis pela administração de vacinas estão certificados para vacinar de forma segura e sem riscos.
Atendimento Urgente: a confiança de estar em mãos Lusíadas
Com o aproximar do inverno e da época da gripe sazonal, recorra com confiança ao Atendimento Urgente ou às consultas sem marcação das Unidades Lusíadas.
Higienização reforçada, circuitos novos para separar doentes com sintomas suspeitos de COVID-19 dos restantes e equipamentos de proteção individual.
Os protocolos de segurança das Unidades Lusíadas já eram exigentes antes da pandemia. E agora foram reforçados. Para segurança de todos.