Melanoma: sintomas e tratamentos do cancro da pele mais comum
O primeiro conselho para que possa prevenir doenças como o melanoma é saber como se proteger da radiação ultravioleta para o aplicar quando está na praia, na piscina ou apenas quando está exposto ao sol.
Quando está nublado não há tanto calor, mas a radiação ultravioleta passa na mesma e este é o principal fator de risco no melanoma. Não se trata de uma exposição prolongada e crónica ao sol, é a exposição muito intensa, muito aguda, durante um curto período de tempo – que é a que fazemos quando passamos férias.
Quais os sintomas do cancro da pele?
A maioria dos cancros de pele são assintomáticos, raramente podem dar comichão ou serem dolorosos. Assim é fundamental estar atento e efetuar regularmente o autoexame dos sinais, procurando alterações das suas características (dimensão, formato, coloração), feridas que não cicatrizam, sinais que sangram ou crostas recorrentes.
Um método simples e eficaz para auxiliar na identificação do melanoma é a regra do ABCDE:
A - Assimetria: Manchas assimétricas, ou seja, com lados diferentes, podem ser um sinal de melanoma.
B - Bordo: Bordos irregulares, mal definidos ou com entalhes são frequentemente observados em melanomas.
C - Cor: Alteração da cor de um sinal ou presença de várias cores na mesma lesão, como a presença de preto, azul, vermelho ou branco podem indicar melanoma.
D - Diâmetro: Sinais maiores que 6mm, especialmente se apresentarem outras características da regra ABCDE, merecem atenção.
E - Evolução: Mudanças no tamanho, forma ou cor da lesão ao longo do tempo podem ser um sinal de alerta.
É importante lembrar que a regra do ABCDE é apenas um guia, e que nem todos os sinais que se encaixam nesses critérios serão melanomas. No entanto, qualquer mancha que apresente alguma dessas características deve ser examinada por um dermatologista para um diagnóstico preciso.
O autoexame regular da pele é fundamental para a deteção precoce do melanoma. Observe atentamente todas as suas manchas de pele, incluindo aquelas em áreas menos visíveis, como couro cabeludo, plantas dos pés e região genital. Se notar qualquer alteração suspeita, procure um dermatologista imediatamente.
Como fazer o diagnóstico do melanoma
O melanoma é um cancro que se vê, não necessitando, assim, de um exame invasivo. Assim, a observação clínica em consulta é suficiente para detetar problemas e tratar a tempo. Há características específicas nos sinais da pele a que devemos estar atentos:
• Sinais que se alteram;
• Sinal assimétrico;
• Sinal com rebordo irregular e com mais de uma cor;
• Sinal com diâmetro superior a 6 milímetros.
De qualquer forma, há sinais com estas características que são benignos. No entanto, deve estar atento a estas alterações e sempre que tiver dúvidas consultar o médico.
Como prevenir o cancro da pele ou melanoma?
O foco neste tipo de cancro deve estar na prevenção. A taxa de radiação ultravioleta é cada vez maior e esse é o principal fator para o desenvolvimento do cancro cutâneo, melanoma ou não.
Deixamos os seguintes conselhos:
• Evite a exposição solar entre as 11h/11h30 e 16h30-17h – período do dia em que a radiação ultravioleta é mais intensa;
• Aplique o protetor solar meia hora antes de se expor ao sol;
• Reaplique o protetor solar de 2 em 2 horas;
• Repita a aplicação sempre que tomar banho – no mar ou na piscina – ou se transpirar muito.
Não se esqueça
A prevenção deve estar presente em qualquer atividade ao ar livre, inclusivamente a profissional. Quem treina todos os dias na rua, também deve tomar estas precauções. Pratique exercício físico, mas proteja-se.
Quais os tratamentos do cancro da pele?
Existem diferentes abordagens no tratamento do melanoma, que devem ser escolhidas por um Dermatologista especializado em dermatologia oncológica. Na Lusíadas Saúde, tem à sua disposição especialistas prontos para acompanhar em todas as fases: da prevenção, ao diagnóstico, ao próprio tratamento deste tipo de cancro que é, infelizmente, cada vez mais comum.