Com o teletrabalho, deixámos de ter reuniões presenciais, pausas para café, horas de almoço fora do escritório ou finais de tarde com amigos. A vida fez-se por casa, espaço que passou a desdobrar-se em vários — transformando-se num escritório e, muitas vezes, numa escola.  Resultado? O tempo seguido e sem descanso em frente ao computador estendeu-se, ultrapassando em muitos casos as oito horas. Aumentaram também os períodos em frente à televisão e aos ecrãs do telemóvel, porque as atividades de lazer no exterior estavam suspensas. Além disso, muitos pais tiveram de ajudar os seus filhos pequenos na exigente tarefa das aulas a partir de casa, auxiliando-os a mexer no computador.  Para adultos e crianças, foram meses com os olhos postos em aparelhos. Como consequência, além da vista cansada, podem surgir ou agravar-se problemas oculares.

É esse o tema do 8.º episódio da websérie "Saúde em Dia", resultante de uma parceria entre a Lusíadas Saúde e o jornal Público. Moderado pelo jornalista Paulo Farinha, conta com a participação de Nuno Gomes, Oftalmologista no Hospital de Braga e coordenador da unidade de Oftalmologia do Hospital Lusíadas Porto, e ainda de Sandra Ribeiro, paciente que usa óculos há 20 anos e que com teletrabalho viu prejudicado o bem-estar dos seus olhos. Juntos, abordam o resultado do confinamento na saúde ocular e destacam a importância de não adiar consultas.