As alergias mais comuns
Os dados da Sociedade Portuguesa de Aerobiologia e Imunologia Clínica (SPAIC) indicam que as doenças alérgicas atingem a população de uma forma quase epidémica. Agora, descrevemos algumas das alergias mais comuns no nosso país e que não escolhem género ou idade.
Alergias mais comuns
1. Rinite
É a forma mais comum de alergias: estima-se que atinja 30% da população portuguesa. Sintomas:
- Espirros em salva (vários seguidos);
- Nariz tapado;
- Coriza (pingo no nariz);
- Comichão no nariz;
- Lágrimas nos olhos.
A sinusite e a otite média (inflamação aguda ou crónica das cavidades à volta do nariz, atrás das maçãs do rosto e dos ouvidos), não sendo doenças alérgicas complicam frequentemente a rinite e facilitam as infeções.
2. Conjuntivite
Cerca de 18% dos portugueses sofre de conjuntivite alérgica. Sintomas:
- Inchaço;
- Vermelhidão;
- Comichão nos olhos
3. Asma
Atinge 10% da população nacional. Sintomas:
- Tosse repetitiva;
- Falta de ar (dispneia);
- Chiadeira no peito.
4. Eczema
A dermatite atópica ou eczema tem a mesma prevalência que a asma, atingindo cerca de 10% da população portuguesa. Sintomas:
- Vermelhidão;
- Comichão;
- Descamação da pele (face, dobras dos cotovelos, joelhos e couro cabeludo).
5. Urticária
Pelo menos 20% da população afirma já ter tido um episódio. Sintomas:
- Manchas e pábulas;
- Comichão.
6. Anafilaxia
É uma reação alérgica aguda que ocorre em todo o corpo e pode ser fatal se não for tratada imediatamente com adrenalina injetável. Surge em poucos minutos após o contacto com o elemento alergénio:
- Alimentos (alergia presente em 2-5% da população);
- Penicilina (n.º indeterminado de indivíduos);
- Picada de abelha ou vespa (alergia presente em 5% da população);
- Borracha ou látex (é frequente, mas não tem percentagem determinada).
Sintomas:
- Inchaço;
- Calor;
- Urticária;
- Espirros;
- Falta de ar;
- Sensação de desmaio.
As alergias fazem sentir-se mais em determinadas épocas, mas não desaparecem o resto do tempo e podem aumentar ao longo da vida. Ainda assim, há boas notícias: podem tratar-se e até prevenir.