A Pneumologia é a especialidade médica vocacionada para a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças do aparelho respiratório (vias aéreas, pulmões e pleura).
As Unidades de Pneumologia da Lusíadas Saúde possuem equipas experientes e altamente qualificadas prontas para prestar cuidados de saúde de elevado rigor e qualidade, respondendo de forma integrada às mais variadas doenças do aparelho respiratório.
A Pneumologia na Lusíadas Saúde tem uma importante componente na área da promoção da saúde: os profissionais primam pela preocupação em ensinar a prevenir a doença, de a diagnosticar precocemente e de propor tratamentos capazes de restituir o bem-estar de quem os procura.
Consultas e Exames
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Consultas
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Teleconsultas
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Exames
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Consulta de Pneumologia
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Consulta de Cessação Tabágica
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Consulta de Pneumologia - Sono
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Consulta de Diagnóstico Precoce Cancro Pulmão
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Teleconsulta de Pneumologia (via vídeochamada)
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Teleconsulta Pós-COVID - Pneumologia (via vídeochamada)
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Pletismografia Corporal Simples
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Espirometria com Prova de Broncodilatação
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Pletismografia Corporal com Prova de Broncodilatação
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Espirometria Simples com Prova de Provocação Inalatória Inespecífica (Metacolina)
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Espirometria Simples (Estudo dos Volumes e Débitos)
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Estudo do Sono - Nível 1 - Polissonografia em Internamento
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Estudo do Sono - Nível 3 - Cardio-respiratório
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Corpo clínico
Dr. Miguel Guimarães
Coordenador de Pneumologia: Hospital Lusíadas Porto
Unidades
Áreas de Interesse
Pneumologia geral (Asma, DPOC, Infeções Respiratórias); Patologia do sono (Apneia do Sono, Polissonografia, outros distúrbios do sono); Provas Funcionais Respiratórias
Dr. Nuno Faria
Unidades
Áreas de Interesse
Asma (incluindo Asma Grave); Medicina do Sono (Apneia do Sono e outras doenças associadas ao sono); Ventilação Não-Invasiva; Broncologia e Patologia Pleural; DPOC
Dra. Rita Matos Gomes
Unidades
Áreas de Interesse
Cancro do pulmão, pleura e timo (diagnóstico, estadiamento, tratamento e seguimento); Insuficiência respiratória crónica e ventilação não invasiva crónica; Asma e DPOC, e utilidade da telemonitorização; Broncologia e técnicas pleurais (broncofibroscopia, EBUS e toracoscopia médica); Urgência e emergência médica (experiência em urgência pré-hospitalar e hospitalar)
Áreas de Intervenção
Cessação Tabágica
A evidência científica diz-nos que o consumo, ainda que esporádico, de produtos de tabaco está associado a um aumento de diversas doenças, sobretudo respiratórias, cardiovasculares e cancros. Existe genericamente um risco aumentado de morte.
O tabagismo, seja em cigarro, charuto ou cachimbo, é considerado a principal causa de mortalidade evitável.
Mesmo pessoas com idade avançada ou com doenças graves e de mau prognóstico podem sentir os benefícios de deixar de fumar. Os fumadores têm pior resposta a alguns medicamentos inalados (corticóides) utilizados no tratamento da asma e da DPOC. Nos doentes com cancro e que fumam pode ocorrer diminuição do efeito da quimioterapia.
Se tiverem um acompanhamento especializado a maioria dos fumadores refere melhoria de confiança e autoestima quando deixam de fumar.
Numa consulta de cessação tabágica é feita uma avaliação personalizada de eventuais efeitos deletérios associados ao consumo de diferentes produtos de tabaco. Após uma análise cuidadosa da história tabágica, avaliação de grau de dependência e motivação é elaborado um plano de apoio ao fumador que poderá incluir: prescrição de medicamentos, plano nutricional, etc. É fundamental um acompanhamento do fumador ao longo de todo o processo, que inclui por vezes fases de recaída com necessidade de mais do que uma tentativa, até atingir um sucesso duradouro.
Apneia do Sono
Apneia do Sono é a paragem involuntária da respiração durante o sono, que se considera anormal quando dura 10 segundos ou mais. Nas Hipopneias não há paragem completa da respiração mas o fluxo inspiratório fica muito comprometido e tem consequências na oxigenação do sangue. Quando as Apneias e as Hipopneias ocorrem em mais de 5 vezes por hora de sono e frequentemente com sintomas, diz se que há Síndrome de Apneia do Sono.
As queixas mais sugestivas são cansaço ao acordar, excesso de sono durante o dia, sono ao volante, roncopatia, podendo associar-se diminuição da memória e de outras capacidades intelectuais, diminuição da atividade sexual, necessidade de urinar durante a noite, irritabilidade. Habitualmente há excesso de peso, com pescoço curto e largo.
Perante a suspeita de uma Síndrome de Apneia do Sono é obrigatório a realização de uma Polissonografia.
Tratamento do Síndrome de Apneia do Sono
O tratamento do Síndrome de Apneia do Sono assenta em três atitudes fundamentais:
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Otimização do peso Corporal
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Intervenção cirúrgica sobre a Via Aérea Superior
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Ventilação não invasiva durante o sono, nomeadamente com CPAP
O CPAP (Continuous Positive Airway Pressure) consiste na aplicação contínua de pressão positiva à via aérea superior e é o tratamento de eleição para a Apneia Obstrutiva do Sono mais grave.
O tratamento com CPAP melhora os aspetos relacionados com a vitalidade, a saúde cardiovascular, o relacionamento social e a saúde mental.
Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) é uma doença muito comum caracterizada por uma limitação na respiração facilmente detetável através de um exame simples da função respiratória, a espirometria.
A DPOC está associada à inalação de partículas e gases nocivos, de forma particular o fumo do tabaco.
A dispneia e a tosse com ou sem produção de expetoração são os principais sintomas desta doença.
A utilização de medicamentos broncodilatadores e corticoides por via inalada é a base do seu tratamento, que passa ainda pelo abandono dos hábitos tabágicos, pela prática de exercício e pela reabilitação respiratória.
Particular atenção deve ser dada à prevenção de infeções respiratórias com recurso a medicamentos e vacinas.
Se tem mais de 40 anos, fuma (ou já fumou) e costuma ter tosse, catarro ou cansaço não adie a realização do seu exame da função respiratória.
A equipa de pneumologia do Hospital Lusíadas Porto acompanha os doentes com DPOC desde o diagnóstico à elaboração de um plano terapêutico personalizado (incluído a cessação tabágica) e tratamento de agudizações.
Testes Cutâneos de Alergia
A atopia (alergia), é considerada um dos maiores fatores de risco para o desenvolvimento de Asma e Rinite.
Os alérgenos inalantes mais frequentemente implicados na Asma são os de interior, particularmente os Ácaros do pó da casa e os de exterior, Pólenes nomeadamente de gramíneas.
Os Testes cutâneos de Alergia dão-nos resultados imediatos, 15 a 20 minutos após a sua execução.
Quando há suspeita de atopia os testes cutâneos de alergia são obrigatórias para se programar a evicção ou redução no habitat do paciente dos alérgenos que provocaram reação positiva, além de orientarem possível tratamento de dessensibilização com imunoterapia específica (Vacina).
As vacinas devem ser orientadas por especialista experiente nesta área e o esquema proposto deve ser rigorosamente executado.
O resultado dos Testes Cutâneos de Alergia pode variar com a ingestão de medicamentos. De entre os fármacos que interferem na reatividade da pele salientam-se os anti-histamínicos.
Dada a prevalência da atopia, todo o doente com quadro clínico de asma e/ou rinite, deve efetuar esta investigação alergológica.
Asma
A asma é uma doença inflamatória crónica dos brônquios. Origina redução de calibre dos brônquios. Ficando mais estreitos, o ar sai dos pulmões com mais dificuldade. Os sintomas da Asma são a dificuldade em respirar, a pieira ou chiadeira, a sensação de opressão do peito, a tosse e o cansaço.
A crise de asma pode ser provocada por alergia, exercício físico, riso, frio, certos alimentos ou seus aditivos, fármacos, etc.
Alergénicos mais comuns
Alergénios são substâncias capazes de provocar alergia, como o pólen particularmente de ervas daninhas, os ácaros do pó da casa, o pelo de animais, etc.
Tratamento da Asma
A melhor maneira de tomar um medicamento para a asma é inalando-o. Consegue-se um efeito mais rápido, com doses mais pequenas e menos efeitos indesejáveis.
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Tem com frequência crises de espirros, com"pingo do nariz" (rinorreia), com comichão?
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Acorda durante a noite com tosse seca e dificuldade em respirar?
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O exercício físico desencadeia falta de ar?
Pode ter uma alergia a causar Rinite e Asma.
Saiba que a asma embora talvez não tenha cura, controla-se bem com alguns cuidados e hoje em dia e na maior parte dos casos é possível ter Asma controlada que permite fazer uma vida completamente normal.
Provas Funcionais Respiratórias
As Provas de Função Respiratória (PFR) são um conjunto de exames que avaliam o funcionamento do sistema respiratório e permitem quantificar, de uma forma objetiva e reprodutível, possíveis alterações.
Assim como medimos a pressão arterial para diagnosticar e tratar a hipertensão arterial, devemos medir a função respiratória para diagnosticar e tratar os doentes com as mais diversas patologias respiratórias.
A espirometria é a PFR mais simples, permite medir o volume e a velocidade do ar inspirado e expirado. É obrigatória para o diagnóstico da DPOC e importante na Asma.
Na suspeita de asma é muitas vezes necessário recorrer a exames de provocação com inalação de fármacos (provocação com metacolina) ou com recurso a exercício em bicicleta. Nestes doentes pode ser avaliada a inflamação dos brônquios através da análise do óxido nítrico no ar exalado.
Existem outras PFR para um estudo mais aprofundado, a pletismografia corporal e o estudo da difusão alveolo-capilar do CO.
A avaliação da capacidade de exercício é feita com o recurso
à prova da marcha, com uma duração de 6 minutos, em que se avalia a distância máxima percorrida e outros parâmetros como a frequência cardíaca e os níveis de saturação de oxigénio no sangue.
Nos fumadores é importante a determinação do monóxido de carbono no ar exalado.
Estes exames estão disponíveis no Hospital Lusíadas Porto. Aqui, médicos pneumologistas e técnicos de cardiopneumologia, realizam diariamente todas as diferentes Provas de Função Respiratória.
Ventilação Não Invasiva
A Ventilação Mecânica Não Invasiva (VNI) foi inicialmente desenvolvida usando ventiladores de pressão negativa, com posterior uso clinico durante a epidemia de Poliomielite em 1950.
Mais tarde, em meados de 1990, a melhoria tecnológica no fabrico das máscaras, associada ao interesse no tratamento do Síndrome de Apneia do Sono, restauraram o interesse da VNI por máscara facial ou nasal na insuficiência respiratória aguda, em doentes com insuficiência respiratória crónica de origem neuromuscular.
A VNI no Síndrome de Apneia do Sono constitui uma área específica, em grande expansão, usando quase exclusivamente aparelhos de CPAP (Continuous Positive Airway Pressure) ou mais recentemente auto-CPAP, de uso durante o sono.
A VNI é cada vez mais usada em pacientes com falência respiratória aguda ou crónica.
Nestes casos, são utilizados ventiladores com dois níveis de pressão, uma inspiratória e outra expiratória, vulgarmente designados por BiPAP (Bilevel Positive Airway Pressure) ou Ventiladores Volumétricos cuja regulação básica tem como objetivo o fornecimento de um volume corrente pré definido.
Broncofibroscopia
A Broncofibroscopia é uma técnica Endoscópica Respiratória muito segura, se efetuada por Pneumologista com experiência nesta área.
Pode ter o apoio de um Anestesista, que garante uma boa sedação e analgesia, tornando assim o exame bem tolerado, muito seguro e com poucas complicações.
No dia do exame o doente tem de ter um jejum mínimo de 6 horas, ter analises gerais, eletrocardiograma e radiografia e ou TAC do Tórax recentes.
A Broncofibroscopia permite a observação direta das vias aéreas superiores, laringe e cordas vocais e a observação em pormenor da Traqueia, Brônquios principais, brônquios Segmentares e inicio dos subsegmentares.
Permite também a colheita seletiva das secreções brônquicas e a realização de outras técnicas nomeadamente, lavados brônquicos, broncoalveolares, escovados e biópsias dirigidas para a zona suspeita de lesão brônquica e ou pulmonar.
A Broncofibroscopia tem como indicações principais o diagnóstico, estadiamento e controlo do tratamento do Cancro do Pulmão, o controlo de Pneumonias e outras infeções brônquicas de evolução mais arrastada, certos casos de Tuberculose Pulmonar, quando há de expetoração hemoptoica e ou hemoptises, nos casos de tosse persistente.
Pode ser importante no esclarecimento de imagens anormais observadas em radiografias pulmonares e ou em TAC do tórax.
Polissonografia
O Registo Poligráfico de Sono Noturno e a Polissonografia destinam-se ao diagnóstico de perturbações do sono nomeadamente Apneia do Sono, que consiste na ocorrência durante o sono de paragens respiratórias (apneias).
Estas apneias devem durar mais de 10 segundos, com uma frequência superior a 5/hora e por vezes originarem descidas no valor do oxigénio no sangue.
Se estas alterações estão presentes, com grande probabilidade a estrutura do sono está alterada e assim a sua qualidade. Daí que apesar de um número suficiente de horas de sono, pode surgir:
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cansaço ao acordar
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sono excessivo durante o dia
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sono ao volante
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irritabilidade, perda de memória,
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diminuição da líbido
O exame pode ser executado no nosso Laboratório do Sono ou no domicílio. Deve ser o Médico a decidir qual o mais apropriado a cada situação clínica.
Não exige qualquer preparação prévia e não tem contraindicações nem riscos.
Tuberculose
A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa geralmente causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis e afeta com maior frequência os pulmões, mas também pode afetar outros órgãos, sendo a sintomatologia dependente da localização. Na doença pulmonar, os sintomas clássicos da TB ativa são tosse persistente com expetoração contendo sangue, associada a febre, suores noturnos e perda de peso; o atingimento de outros órgãos pode causar uma ampla gama de sintomas.
A tuberculose é transmitida pelas pessoas que têm doença pulmonar sobretudo através da tosse.
Esta infecção ocorre mais frequentemente em pessoas com VIH/SIDA e utilizadores drogas, ou com consumo de tabaco e álcool.
O diagnóstico sustenta-se em alterações na radiografia de tórax, bem como exame microscópico, testes moleculares e culturais de fluidos corporais, sobretudo da expetoração.
O tratamento requer o uso de antibióticos múltiplos durante pelo menos 6 meses.
A prevenção da TB envolve a triagem de pessoas com alto risco, que incluem os contatos domésticos, de trabalho e sociais de pessoas com TB ativa, com o objetivo de detetar precocemente e tratar os casos de doença, bem como iniciar tratamento preventivo nos casos de infecção sem desenvolvimento de doença.
Dada a facilidade de contagio, todas pessoas que tenham sintomas respiratórios prolongados, sobretudo se associados a perda de peso ou pessoas com algum contacto próximo com Tuberculose (casa, trabalho, amigos), com especial atenção nas pessoas que tomam medicação imunossupressora, devem efetuar despiste da infecção e doença.
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